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Relogio

sábado, 11 de setembro de 2010

Como funciona a energia solar

O uso do Sol para produção de energia está cada vez mais presente nas discussões ambientais que tratam da utilização de fontes renováveis e não-poluentes como matrizes energéticas. Porém, o alto custo de fabricação e instalação ainda impede que a energia solar seja amplamente usada no planeta. Mesmo assim, nos últimos anos ela vem apresentando um crescimento significativo - na última década, sua produção aumentou em 40%. Isso vem acontecendo graças a programas de incentivo em países como Alemanha, Japão e Espanha para ampliar a geração de eletricidade com fontes renováveis, visando reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa, explica o professor Roberto Zilles, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE-USP). No Brasil, também já foram formulados e implementados importantes projetos de difusão dessa tecnologia durante a última década, ao mesmo tempo em que se consolidaram grupos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, completa.
A geração de energia a partir da luz solar está diretamente ligada ao que se chama de efeito fotovoltaico, observado pela primeira vez em 1893 pelo físico francês Alexandre-Edmond Becquerel. Esse efeito consiste essencialmente na conversão de energia luminosa incidente sobre materiais semicondutores, convenientemente tratados, em eletricidade, esclarece o professor. É com base nele que se produzem os painéis solares, formados por células fotovoltaicas, que são dispositivos semicondutores com essa propriedade de captar a luz do Sol e transformá-la em energia, gerando uma corrente elétrica capaz de circular em um circuito externo. No início, esse sistema era utilizado somente na geração de energia para satélites. Mas as tecnologias de produção evoluíram a tal ponto que tornou viável seu uso em aplicações terrestres, para fornecimento de energia elétrica em residências isoladas da rede convencional de distribuição. O professor diz que esses sistemas isolados eram inicialmente autônomos, ou seja, não estavam ligados às redes de fornecimento de energia elétrica. Por isso, eles necessitam quase sempre de um meio para armazenar a energia gerada, como um acumulador eletroquímico, para suprir a demanda quando a geração solar for baixa ou à noite, quando não há incidência de luz solar, diz. Mais recentemente, no entanto, eles vêm sendo utilizados de forma interligada, de modo que a energia gerada pelos painéis solares são entregues diretamente à rede elétrica, não necessitando mais desses acumuladores.
Hoje em dia, nas residências comuns, a energia solar é utilizada principalmente para o aquecimento da água. Além de não poluir o meio ambiente, a fonte pode poupar um bom dinheiro na conta de eletricidade, representando uma economia de até 80%.

Plantas Tóxicas: perigo no jardim

Comigo-ninguém-pode

Existem inúmeras espécies vegetais que embora sejam ornamentais e muito apreciadas em casas, praças e jardins apresentam caráter tóxico. Entende-se por plantas tóxicas todas aquelas que, de um modo ou de outro, quando ingeridas pelo animal ou pelo homem causam danos que refletem na sua saúde ou vitalidade. São, ainda, aquelas que podem concorrer para a degeneração física ou mental quando usadas como remédio por desconhecimento de sua natureza química.
Felizmente, a maioria das plantas consideradas nocivas possui um paladar desagradável, desencorajando as pessoas a ingerir tais vegetais. O mesmo não se aplica às crianças ou às pessoas com alguma debilidade mental -que, por inocência, acabam sendo as maiores vítimas - e também os animais de estimação.

O processo de intoxicação pode ser crônico, agudo ou até fulminante. O princípio ativo age geralmente em órgãos específicos. Quanto à natureza das substâncias tóxicas, temos dois grandes grupos: o dos Alcalóides e dos Glicosídeos. Os alcalóides abrangem os entorpecentes que afetam o sistema nervoso do indivíduo, onde se destacam substâncias como a quinina, cafeína, nicotina, cocaína, morfina, estriquinina, etc. Já os glicosídeos podem atuar como veneno, agindo em diversas regiões do organismo. Dentre eles, agrupam-se a digitalina, estrofantina, apocinina, oleandrina, nerina, entre outras.

Para confirmação de qualquer suspeita, se um determinado vegetal é ou não nocivo, se apresenta ou não substâncias ativas tóxicas, recorre-se a testes laboratoriais. Hoje, sabe-se que 90% das plantas de jardim com princípios tóxicos provocam reações na pele, principalmente aquelas que secretam leite ou látex; atuam também nas mucosas mais sensíveis, causando irritações na boca, língua e garganta. Os outros 10% acarretam alterações no coração, com retardamento ou acelaração das batidas. Há também relatos de cólicas, geralmente acompanhadas de desinteria. A alergia, por ser um processo fisiológico, variável de indivíduo para indivíduo, é mais difícil de ser definida ou relacionada diretamente à determinada espécie. Remédio ou veneno - depende da quantidade

A primeira medida de segurança contra a intoxicação por vegetais ornamentais é evitar o seu cultivo em locais freqüentados por crianças, como playgrounds e jardins caseiros. Outra medida é evitar o cultivo de plantas tóxicas em vasos de interior. Uma vez constatado que houve intoxicação por ingestão de alguma planta, a pessoa dever ser levada ao pronto socorro mais próximo, de preferência levando uma amostra da planta responsável pela intoxicação. Isto é muito importante porque a identificação do vegetal vai orientar o tratamento.
(fonte:jardimflores.com)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

- Que as algas são responsáveis pela maior parte da produção de oxigênio, atuando ainda como ótimos indicadores de poluição em cursos de água?

- Que, segundo estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), 25% de todas as doenças da humanidade são causadas por água de má qualidade?

- Que os estuários e mangues atuam como local para acasalamento, reprodução e desenvolvimento de pelo menos 2/3 das espécies que habitam no mar?

- Que das 202 espécies de animais brasileiros ameaçados de extinção, 171 ocorrem na Mata Atlântica?

- Que atualmente a Mata Atlântica está reduzida a cerca de 7,3% de sua cobertura florestal?

- Que em 1968, no Brasil, começou a se delinear os primeiros passos do movimento ambientalista, inspirado no movimento sócio-cultural existente na Europa e Estados Unidos?

Curiosidades: A dura rotina de uma abelha operária

As abelhas operárias são disciplinadas, metódicas e ordeiras. Elas surgem de um ovo depositado pela abelha rainha em um dos tubos hexagonais que formam uma colméia, e a partir daí inicia-se a história de vida de uma pequenina, porém extraordinária operária.

· três dias depois nasce uma pequenina larva

· nos três dias seguintes a larva recebe como alimento a geléia real cresce e desenvolve-se

· nos outros cinco dias seguintes recebe mel e pólen também como alimento e continua o seu desenvolvimento

· no oitavo dia a larva já ocupa todo o espaço interno do tubo (seu crescimento se dá com várias trocas das mudas de pele) e começa a tecer um casulo no interior do qual a larva transforma-se em pupa (neste momento o tubo é fechado com uma tampa de cera) que em seguida se resolve em um inseto adulto.

· no 20º ou 21º dia da fase de pupa, esta transforma-se em uma nova abelha operária e sua primeira tarefa é limpar o tubo onde nasceu e se desenvolveu. A primeira função de uma abelha operária é a de manter a limpeza e dar a correta destinação final dos resíduos encontrados (restos de mudas de pele, de mel, de grãos de pólen e de cera) na colméia. Esta fase dura uns três dias

· no quinto dia de vida adulta, a abelha passa a secretar geléia real pela sua boca que é colocado nos tubos que contém larvas (se uma larva recebe esta geléia real por seis dias, ela transforma-se em rainha - esta tarefa é definida pela necessidade da comunidade ter uma nova rainha).
· as operárias adultas com nove dias de vida param de produzir a geléia real e assumem uma nova função - a de construtora da colméia. O mel que ingeriu até então é transformado em cera que é utilizada para formar os favos (conjuntos de tubos hexagonais). Uma secreção surge dentre as placas de seu abdome. Ela é retirada pelas patas anteriores e levada para a boca onde as mandíbulas a transforma em cera que é empregada na construção do favo.

· com dezesseis dias de vida as abelhas assumem nova função - a de receber em sua boca o néctar trazido por outras operárias e depositá-las nos tubos vazios. No interior destes tubos, dias depois, o material transforma-se em mel (favos de mel). O pólen trazidos por outras abelhas é armazenado separadamente em outros tubos compactados pela atividade das operárias.

· vinte dias de vida - a abelha operária passa a função de guarda da colméia. Fica a postos nos acessos da colméia, atenta a aproximação de outros insetos (formigas, cupins) e até animais como ursos. A comunicação do perigo é feita com a dispersão de um odor liberado por uma glândula localizada próximo do ferrão. A percepção deste sinal promove a saída de populações de operárias que vão atacar decididamente os intrusos.
· no vigésimo terceiro dia de vida a abelha assume a atividade mais trabalhosa - a de sair pelos campos para coletar néctar e polén. Mais, os elementos que identificam fontes de néctar e pólen comunicam às outras abelhas, por meio de movimentos (espécie de dança) a localização das referidas fontes. O odor preso à abelha informante comunica detalhes sobre o tipo de planta localizada. A operária desempenha cerca de 30 dias a atividade de coleta de materiais para abastecer a colméia.

· Depois de cerca de 50-55 dias de vida como abelha operária, sentindo aparecer a fraqueza e a velhice, o pequeno trabalhador afasta-se espontaneamente de sua comunidade para morrer sem promover a descontinuidade do trabalho de suas dedicadas colegas.

Escurecimento Global é Nova Ameaça ao Ambiente

Ainda não nos acostumamos com o susto do Aquecimento Global e apareceu uma notícia um pouco pior, falando-nos de um certo Escurecimento.
Para mim foi um grande susto. Estava organizando dados para uma Palestra de Meio Ambiente quando me deparei com o novo tema. A princípio, preciso confessar, cheguei a duvidar da veracidade dos fatos e acreditar que fossem previsões do Apocalipse.
De tempos em tempos aparece algum maluco falando de fim da humanidade. Todos podem lembrar-se da virada do século quando muita gente boa preocupou-se com a chegada do novo milênio.

Afinal o que é o Escurecimento Global?
Cientistas que estudavam climatologia, perceberam que a evaporação da água nas estações de meteorologia estava diminuindo. Verificaram que as medições feitas desde 1.950 demonstravam claramente que havia algo errado.

Após aprofundados estudos e verificações, pesquisadores de diferentes partes do planeta chegaram às mesmas conclusões. Algo estava influenciando na quantidade de raios solares que incidiam sobre a superfície da Terra.

Diversas hipóteses foram analisadas e a conclusão foi que as partículas em suspensão na atmosfera estavam refletindo a luz solar. Mais uma vez o progresso humano parecia ser o responsável pelos males ambientais.

Estabeleceu-se um paradoxo. A diminuição da incidência dos raios solares deveria, em tese, esfriar a superfície do planeta. Se isto não estava ocorrendo era porque o processo inverso, o Aquecimento Global, estava mascarando o Escurecimento Global.

Saiba mais
Examine esta situação: o Escurecimento ajudou a diminuir os efeitos do Aquecimento. Isto significa que se suavizarmos a quantidade de partículas, o Aquecimento aumenta. E agora?

Ativismo Ambiental
A única conclusão é que precisamos fazer muito mais para atenuarmos a agressão que nossa civilização está causando ao meio ambiente.
Não sou mais um arauto do fim do mundo. Acredito que a ação de cada um de nós pode ajudar na solução do problema. Precisamos tomar atitudes a cada dia, votando em pessoas comprometidas com a causa ambiental, ajudando entidades ambientalistas, e muitas outras.
Aos governantes cabe a maior parcela da responsabilidade, mas nós ainda podemos fazer muito. Pense nisto!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Aspectos ambientais do Biodiesel

Proporcionalmente ao seu teor em uma mistura com diesel, o biodiesel promove uma redução das principais emissões associadas ao derivado de petróleo, com a exceção notável dos óxidos de nitrogênio (NOx). O incremento observado nas emissões desse poluente, não é elevado, 2% a 4% para o B20, mas deve ser considerado porque é um dos principais precursores do ozônio troposférico, atualmente, o mais grave problema da qualidade do ar na maior cidade brasileira (São Paulo/SP). O aumento das emissões de NOx associado ao biodiesel tem sido confirmado por muitos estudos. Sua atenuação tem sido sugerida com o uso de aditivos e alterações nos motores.
As emissões de gases do efeito estufa associadas ao biodiesel têm sido avaliadas na última década, nas condições européias, considerando o uso de colza e soja como matérias-primas e ésteres metílicos como o B10 e B20. Os resultados, expressos em biodiesel puro (B100), indicam reduções de 40% a 60% das emissões correspondentes ao diesel puro. Resultados mais recentes mostram variação ainda maior para éster metílico de colza, em função das condições de rotação de culturas, uso de fertilizantes e uso ou não da glicerina.
A redução das emissões de gases de efeito estufa pode ser relevante, contudo os valores monetários associados a possíveis créditos de carbono são ainda pequenos. Para valores de crédito entre US$ 1 e 5/tonelada de carbono avaliado, estes valores corresponderiam e cerca de 3% do custo da produção.

(fonte: Ambientebrasil)

Gás Natural - Impactos e Problemas

Por ser um combustível fóssil, formado a milhões de anos, trata-se de uma energia não renovável, portanto finita.
O gás natural apresenta riscos de asfixia, incêndio e explosão. Por outro lado, existem meios de controlar os riscos causados pelo uso do gás natural. Por ser mais leve que o ar, o gás natural tende a se acumular nas partes mais elevadas quando em ambientes fechados. Para evitar risco de explosão, devem-se evitar, nesses ambientes, equipamentos elétricos inadequados, superfícies superaquecidas ou qualquer outro tipo de fonte de ignição externa.
Em caso de fogo em locais com insuficiência de oxigênio, poderá ser gerado monóxido de carbono, altamente tóxico. A aproximação em áreas onde ocorrerem vazamentos só poderá ser feita com uso de aparelhos especiais de proteção respiratória cujo suprimento de ar seja compatível com o tempo esperado de intervenção, controlando-se permanentemente o nível de explosividade.
Os vazamentos com ou sem fogo deverão ser eliminados por bloqueio da tubulação alimentadora através de válvula de bloqueio manual. A extinção do fogo com extintores ou aplicação de água antes de se fechar o suprimento de gás poderá provocar graves acidentes, pois o gás pode vir a se acumular em algum ponto e explodir.
(fonte: AmbienteBrasil.com)

A vantagem do papel reciclado

Papel reciclado custa menos? De acordo com estudo do IPEA, publicado em maio, a resposta é um sonoro sim: há um ganho líquido de 241 reais por cada tonelada de papel reciclado produzido
Esse resultado pode ser dividido em 3 categorias:

* Ganhos diretos da produção: iguais ao custo das matérias primas usadas na produção de papel primário menos o custo das matérias-primas usados no reciclado. O primeiro valor é de R$687 por tonelada, contra apenas R$357/ton. para o papel reciclado, uma vantagem de R$330.

* Redução do impacto ambiental: cortes nas emissões de gases do efeito estufa, consumo de água, ocupação do solo e perda de biodiversidade. Eles foram estimados em R$24 por tonelada a favor, claro, do papel reciclado.

* Coleta e disposição: reciclar reduz a quantidade de lixo aterrado. Para o papel, essa economia foi calculada em R$23 por tonelada. Em compensação, a coleta seletiva é bem mais cara. Ela custa R$216 contra R$80 da coleta regular, ou R$136 a mais. Em termos líquidos, nesse item o papel reciclado tem desvantagem de R$113 por tonelada.

Somando tudo, chegamos aos ganhos de R$241 do início, equivalentes a uma redução de 35% em relação aos R$687/ton. do custo da produção do papel primário — veja cada etapa na tabela abaixo. Fica a pergunta: por que, em geral, o preço final do papel reciclado é maior?

GANHOS DO PAPEL RECICLADO:
Custos das matérias-primas: R$ 330
Menor impacto ambiental:    R$  24
Coleta e disposição:            -R$ 113
Resultado final:                     R$ 241

(fonte: eco.com)